Camila Machion

Camila Machion

Fundadora - ReFuture

Como achamos uma dor para uma pesquisa de mercado?

Devemos confessar que essa pergunta apesar de parecer de fácil entendimento, não costuma ser tão fácil assim no dia-a-dia. Isso acaba acontecendo porque muitas vezes, os clientes acham que uma pesquisa pode ser uma salada de perguntas para responder todas as dúvidas ao mesmo tempo e, infelizmente, essa não é a maneira correta de proceder. Todo trabalho deve ser pensado em 1/2/3 objetivos principais e destrinchados para responder esses problemas. Costumamos seguir o seguinte fluxo:

1) Qual a principal pergunta que inquieta você?

2) As respostas a essa pergunta servem para resolver o quê? Que dor?

3) As repostas dessa pergunta servem para responder outra dor? Sim ou não? Se sim, qual(is)?

4) Quanto tempo você tem para responder essas perguntas?

5) O que você ganha tendo respostas dessa dor?

É claro que essas perguntas não são decisivas e nem excludentes. Cada contexto é único, mas pensando aqui de uma forma que possa ajudar você que está lendo, elas são um bom pontapé para a criação de um briefing correto de pesquisa. Isso porque essas perguntas focam na construção de um fluxo de pensamento bem específico. Percebe que não tem como alocar mais de uma/duas pergunta(s) por etapa?

O mesmo ocorre quando desenhamos uma pesquisa autoral. Ele segue essa mesma lógica de pensamento para se construir conteúdos que falem de temas mais abrangentes como comportamentos, tendências, momentos. Por isso, seja para realizar uma pesquisa de mercado focada em um produto ou serviço ou uma pesquisa autoral focada em temas mais abertos, saber identificar uma dor principal é um dos caminhos mais assertivos para se ter um excelente resultado. Lembre-se que o que move o mundo são as perguntas e, não, as respostas.

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